Quando
Deus criou o homem e a mulher, os criou sua imagem e semelhança. Tanto um como
o outro receberam características da multi-personalidade de Deus. Nele
encontramos toda a fonte de paternidade (Ef 3:14-15) e também toda a fonte do
amor materno. Na Bíblia existem inúmeros versículos que retratam Deus como Pai
e também com comportamentos de mãe.
Esses dois papéis são extremamente importantes na
formação da estrutura emocional, espiritual e até mesmo sexual de todo ser
humano. Papéis que foram separados por Deus para o homem e para a mulher
segundo suas características, forças e fragilidades, mas que derivam todas de
um só Deus que é a fonte de todo amor. Para amar o perfeito amor como mães e
pais, precisamos nos voltar para o autor e beber dessa fonte! Entender os
modelos, responsabilidades e princípios importantes que existem em cada papel
para vivermos relacionamentos funcionais dentro da nossa família.
Os papéis Maternos:
-Gerar/Gestar:
O filho é gerado no ventre da mãe. É
ela quem possui maior intimidade com o filho, pois está no seu interior. O pai, por mais seja atencioso e se esforce a tentar sentir alguns chutes de vez em
quando, é a mãe que sente TODOS os movimentos do seu bebê. Só uma mãe sabe a
dimensão e a força do que está sendo gerado dentro dela!
Salmos 139:16 “16 Os teus olhos viram o meu
embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes
de qualquer deles existir”
É a
mãe que sonha com o futuro do seu filho, ela que planeja e zela pelo lar e pela
educação que dará para ele. É ela que sonha “por” ele e junto com ele.
Assim
também Deus nos gerou dEle.
Efésios 1:4 “como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”
Fomos gerados nEle e Ele sonhou com um
propósito para nós cada um dos nossos dias!
-Estruturação:
Salmos 139:16 “16 Os teus olhos viram o meu
embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes
de qualquer deles existir”
Isaías 66:13,14 “Como alguém a
quem consola sua mãe, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis
consolados.E vós vereis e alegrar-se-á o vosso coração, e os vossos ossos
reverdecerão como a erva tenra; então a mão do Senhor será notória aos seus
servos, e ele se indignará contra os seus inimigos.”
A maternidade tem como
função gerar dentro de nós uma estrutura emocional e espiritual sólida,
representada na Bíblia como os ossos do nosso corpo. É a mãe a responsável pela
formação de uma estrutura emocional saudável dentro do lar.
Prov
14:1 “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as
próprias mãos.”
Cabe
a mulher a edificação do lar e seus filhos. Quando ela é sábia ela consegue
conduzir seus filhos a um caminho bom mesmo quando a figura paterna é falha.
-Sacrifício/Dor para gerar a vida:
Isaías
66 :7“Será que uma mulher pode dar à luz antes mesmo de sentir as dores de
parto? Será possível parir sem qualquer dor ou desconforto?
9Porventura faço chegar a hora do parto e não faço a
criança nascer?” Assim diz o SENHOR. “Ora, sou Eu quem provê as dores de parto;
como poderia Eu querer fechar a madre ao nascimento dos filhos? Sou eu, Yahweh,
teu Deus, quem te fala!”
O
que seria da população mundial se coubesse aos homens dar a luz aos filhos?
(kkk) Deus fez tudo perfeito, cada responsabilidade distribuída conforme as
forças e fraquezas de cada gênero. Deus deu a mulher uma estrutura emocional
capaz de suportar fortes dores e sacrifícios por amor. Um coração mais maleável
e pré-disposto a perdoar as pessoas que ela ama.
Quando
Jesus estava na cruz não mediu esforços para suportar a dor da reconciliação
que nos gerou a vida! Ele estava manifestando a maternidade de Deus!
Lucas
13:34”Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram
enviados! Quantas vezes Eu quis reunir os teus filhos como a galinha reúne os
seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vós não o aceitastes!”
-Sustento:
Isaias
66:11”pois sereis amamentados e saciados pelo seu seio consolador, porquanto
recebereis fartura de alimento e se deleitarão no colo materno.”
As
primeiras fases da nossa vida são exclusivamente dependentes da mamãe,
principalmente porque só ela dá o “leite materno”. Neste leite existe exatamente
TUDO o que o bebê precisa para crescer saudável por pelo menos 6 meses de vida.
Quando nos recém convertemos experimentamos um nível de intimidade, cuidado e
sustento como se o próprio Deus nos desse de mamar no seio. Esse período é
importante e nos dará força e convicção para nos posicionarmos e enfrentarmos
as lutas dessa fase.
Mas
uma criança não pode mamar no peito por toda a vida. A mãe tem que entender
quando é chegada a hora do desmame (tanto físico quanto emocional) dos seus
filhos, a hora em que quem trará a provisão e o sustento que eles precisam será
a figura do pai (mostrando o destino).
-Consolo:
Isaias 66 11 “pois sereis amamentados e saciados pelo seu
seio consolador, porquanto recebereis fartura de alimento e se deleitarão no
colo materno”.
12”Com efeito, assim promete Yahweh: “Eis que vou
estabelecer a paz em Israel como um rio sereno e caudaloso, e que a riqueza de
todas as nações fluam para ela como uma enchente”. Neste dia Jerusalém agirá
como mãe amorosa e sereis amamentados em seu colo e acarinhados sobre seus
joelhos.”
13”Assim, como a mãe conforta seu filhinho amado, Eu, de
igual modo, vos consolarei. Eis que Eu os consolarei em Jerusalém!”
Existem
momentos que só o colo e cuidado da nossa mãe podem oferecer aquele lugar de
consolo que tanto precisamos. O carinho e o colo da mãe passam uma mensagem de:
“calma, tudo vai ficar bem, a mamãe está aqui...”. Isso nos trás conforto,
alegria e paz. A mãe sempre entende o filho. A mãe tem empatia com seu filho,
ou seja, consegue se colocar facilmente no lugar dele e sentir o que ele sente,
gerando um sentimento de aceitação.
João 14: 16 “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre;
18 Não vos deixarei
órfãos; voltarei para vós.
26 Mas aquele
Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”
Vemos no Espírito Santo o
papel de mãe dentro da trindade, onde Deus é o Pai e Jesus é irmão,filho, amigo
fiel. Lindo ver como Jesus se refere ao Esp. Santo como o consolador! Mesmo com
sua ida ao Pai, ele disse que não nos deixaria órfãos, pois enviaria alguém com
um coração de MÃE para nos consolar quando pensarmos que estamos sozinhos e nos
ensinar tudo o que precisarmos para sermos fortes durante essa vida.
João 14: 16 “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre;
18 Não vos deixarei
órfãos; voltarei para vós.
26 Mas aquele
Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”
Vemos no Espírito Santo o
papel de mãe dentro da trindade, onde Deus é o Pai e Jesus é irmão,filho, amigo
fiel. Lindo ver como Jesus se refere ao Esp. Santo como o consolador! Mesmo com
sua ida ao Pai, ele disse que não nos deixaria órfãos, pois enviaria alguém com
um coração de MÃE para nos consolar quando pensarmos que estamos sozinhos e nos
ensinar tudo o que precisarmos para sermos fortes durante essa vida.
A
maternidade de Deus nos aceita como somos (aceitação e consolo). A paternidade de Deus não
nos deixa como estamos (transformação e destino).
Deus criou a família para ser o lugar perfeito para a
formação de todo ser humano quando nos voltamos à essência do amor que Ele
mesmo é. Entretanto muitas vezes falhamos como pais ou não recebemos em nossa
criação esse amor de forma completa e por muito tempo colhemos as consequências
disso em nossos relacionamentos ou na maneira que nos amamos. Mesmo assim, se nos voltarmos para Deus, Nele
encontraremos todas as formas de amor que precisamos para sermos supridos e
curados, o que nos capacitará a amar de forma plena e saudável novamente!
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